A Releitura - Bibliotecas Comunitárias em Rede manifesta seu repúdio à Proposta de Emenda Constitucional PEC 241, recentemente aprovada em p...
A Releitura - Bibliotecas Comunitárias em Rede manifesta seu repúdio à Proposta de Emenda Constitucional PEC 241, recentemente aprovada em primeiro turno pela Câmara dos Deputados. A proposta estabelece um limite de gastos com investimentos sociais durante os próximos vinte anos. Para a rede, é uma iniciativa que vai contra a ideia que defendemos de um Estado promotor de políticas públicas que melhorem as condições de vida e facilitem a distribuição de renda no país.
Não aceitamos que, sob a justificativa da crise e do déficit fiscal, mais uma vez, as camadas mais pobres da sociedade sejam prejudicadas. Com a aprovação de tal proposta, serão drasticamente reduzidos os investimentos em cultura e educação e, mais especificamente, as políticas de leitura, literatura e bibliotecas. Se o déficit fiscal existe, que ele seja cobrado de quem tem mais a contribuir: com taxação das grandes fortunas e das ações e dividendos; com auditoria da dívida pública com os bancos; entre outras medidas.
Não reconhecemos o atual governo, que não foi escolhido pelo povo. E, a cada medida tomada por ele, ficam mais evidentes os objetivos do golpe. Não se trata apenas de um golpe contra a presidenta eleita ou de briga entre partidos políticos. Trata-se de um golpe das elites econômicas do país contra qualquer possibilidade de distribuição de renda e de acesso das classes desfavorecidas aos bens sociais e culturais do país. As bibliotecas comunitárias de Pernambuco denunciam mais este golpe e estarão levando o tema para ser debatido em suas comunidades, como já foi feito, por exemplo, na Biblioteca do Cepoma, em Brasília Teimosa (foto).
Não aceitamos que, sob a justificativa da crise e do déficit fiscal, mais uma vez, as camadas mais pobres da sociedade sejam prejudicadas. Com a aprovação de tal proposta, serão drasticamente reduzidos os investimentos em cultura e educação e, mais especificamente, as políticas de leitura, literatura e bibliotecas. Se o déficit fiscal existe, que ele seja cobrado de quem tem mais a contribuir: com taxação das grandes fortunas e das ações e dividendos; com auditoria da dívida pública com os bancos; entre outras medidas.
Não reconhecemos o atual governo, que não foi escolhido pelo povo. E, a cada medida tomada por ele, ficam mais evidentes os objetivos do golpe. Não se trata apenas de um golpe contra a presidenta eleita ou de briga entre partidos políticos. Trata-se de um golpe das elites econômicas do país contra qualquer possibilidade de distribuição de renda e de acesso das classes desfavorecidas aos bens sociais e culturais do país. As bibliotecas comunitárias de Pernambuco denunciam mais este golpe e estarão levando o tema para ser debatido em suas comunidades, como já foi feito, por exemplo, na Biblioteca do Cepoma, em Brasília Teimosa (foto).