[caption id="attachment_1111" align="alignleft" width="300" caption="Logomarca do cepoma.blogspot.com&quo...
[caption id="attachment_1111" align="alignleft" width="300" caption="Logomarca do cepoma.blogspot.com"][/caption]
A professora Ivane Pedrosa passou boa parte da manhã da terça-feira, 10, na Biblioteca Cepoma, e pode conhecer um pouco da trajetória de cada integrante da equipe: Isamar, Marizete, Ilma, Dandara, Kátia, Zuleide... Histórias que se confundem com a história do Centro de Educação Popular Mailde Araújo - daí Cepoma -, do qual a biblioteca é um dos braços. Que se confunde, também, com as raízes da própria comunidade de Brasília Teimosa.
Ivane mais ouviu do que falou, como boa psicóloga, aliás:
"O primeiro contato é, exatamente, para isso: conhecer o projeto, as pessoas, identificar as dificuldades e necessidades, ver no que podemos, efetivamente, contribuir, dentro dos objetivos do curso", resume a formadora do Ceel - Centro de Estudos em Educação e Linguagem/UFPE.
A visita faz parte do curso Formação de Gestores e Mediadores de Leitura, parceria da REleitura com o Centro de Educação da UFPE, via Ceel. O Instituto C&A e o Centro de Cultura Luiz Freire também são parceiros no projeto - clique para saber mais.
Pode ver que, ali, o amor ao trabalho coletivo, participativo, em busca da cidadania é o combustível principal. Leitura e cultura popular são parte do mesmo tecido, assim como a biblioteca e o Cepoma. "Formamos leitores brincantes", define Isamar Santana, coordenadora.
[caption id="attachment_1112" align="alignleft" width="300" caption="Mala de Leitura do Cepoma: a criança leva para casa os livros que escolhe para ler - cepoma.blogspot.com"][/caption]
Ela concorda que o Cepoma é, de fato, uma escola alternativa: "Aqui a literatura, a leitura se articulam com o maracutu, com a pintura, a escrita, com a cultura popular - Só ainda não conseguimos dar o passo da sustentabilidade", reforça. Com simplicidade, mas com justificado orgulho, conta que meninas e meninos chegam nas fraldas, adolescem, crescem e mantêm o vínculo.
É o caso de Dandara, filha de Ilma Lima, mediadora de leitura, coordenadora do Maracatu Nação Erê e do Balé Deveras, e que é irmã de Isamar: "Nasci no Cepoma, e o Cepoma é a minha vida", diz Dandara. Aos 19 anos faz Educação Física, dá aulas de percussão e rege o grupo Balé Deveras.
"É preciso registrar isso", observou a Ivane Pedrosa, a cada nova cena trazida à mesa.
Na verdade, todas essas histórias integram a Linha do Tempo, projeto de memória que está sendo montado pelo Cepoma, e que é absolutamente necessário.
É bom que seja feito por escrito e com fotos. Melhor ainda que se grave em áudio e vídeo. Assim, quem pode ler, lê; quem pode ouvir, ouve; que pode ver, vê, e todos podem sentir. Afinal, se a gente não contar nossa história para as futuras gerações, quem o fará?
A professora Ivane Pedrosa passou boa parte da manhã da terça-feira, 10, na Biblioteca Cepoma, e pode conhecer um pouco da trajetória de cada integrante da equipe: Isamar, Marizete, Ilma, Dandara, Kátia, Zuleide... Histórias que se confundem com a história do Centro de Educação Popular Mailde Araújo - daí Cepoma -, do qual a biblioteca é um dos braços. Que se confunde, também, com as raízes da própria comunidade de Brasília Teimosa.
Ivane mais ouviu do que falou, como boa psicóloga, aliás:
"O primeiro contato é, exatamente, para isso: conhecer o projeto, as pessoas, identificar as dificuldades e necessidades, ver no que podemos, efetivamente, contribuir, dentro dos objetivos do curso", resume a formadora do Ceel - Centro de Estudos em Educação e Linguagem/UFPE.
A visita faz parte do curso Formação de Gestores e Mediadores de Leitura, parceria da REleitura com o Centro de Educação da UFPE, via Ceel. O Instituto C&A e o Centro de Cultura Luiz Freire também são parceiros no projeto - clique para saber mais.
Pode ver que, ali, o amor ao trabalho coletivo, participativo, em busca da cidadania é o combustível principal. Leitura e cultura popular são parte do mesmo tecido, assim como a biblioteca e o Cepoma. "Formamos leitores brincantes", define Isamar Santana, coordenadora.
[caption id="attachment_1112" align="alignleft" width="300" caption="Mala de Leitura do Cepoma: a criança leva para casa os livros que escolhe para ler - cepoma.blogspot.com"][/caption]
Ela concorda que o Cepoma é, de fato, uma escola alternativa: "Aqui a literatura, a leitura se articulam com o maracutu, com a pintura, a escrita, com a cultura popular - Só ainda não conseguimos dar o passo da sustentabilidade", reforça. Com simplicidade, mas com justificado orgulho, conta que meninas e meninos chegam nas fraldas, adolescem, crescem e mantêm o vínculo.
É o caso de Dandara, filha de Ilma Lima, mediadora de leitura, coordenadora do Maracatu Nação Erê e do Balé Deveras, e que é irmã de Isamar: "Nasci no Cepoma, e o Cepoma é a minha vida", diz Dandara. Aos 19 anos faz Educação Física, dá aulas de percussão e rege o grupo Balé Deveras.
"É preciso registrar isso", observou a Ivane Pedrosa, a cada nova cena trazida à mesa.
Na verdade, todas essas histórias integram a Linha do Tempo, projeto de memória que está sendo montado pelo Cepoma, e que é absolutamente necessário.
É bom que seja feito por escrito e com fotos. Melhor ainda que se grave em áudio e vídeo. Assim, quem pode ler, lê; quem pode ouvir, ouve; que pode ver, vê, e todos podem sentir. Afinal, se a gente não contar nossa história para as futuras gerações, quem o fará?